Nesse domingo (5), o presidente Jair Bolsonaro surpreendeu os brasileiros com boas novas para as últimas semanas do ano. Ele afirmou que a Petrobras vai anunciar uma série de “pequenas reduções” no preço dos combustíveis a partir desta semana, porém não apresentou detalhes sobre o percentual.
A declaração foi feito em uma entrevista ao site Poder 360, enquanto Bolsonaro visitava um clube em Brasília, onde acompanhava a final do campeonato de futebol do Minas Brasília Tênis Clube. Ele entrou em campo para dar o chute inicial da partida.
“A gente anuncia agora, esta semana, pequenas reduções, a princípio toda semana, do preço dos combustíveis”, reforçou na fala oficial. A Petrobras, porém, informou que não irá comentar sobre as declarações de Bolsonaro.
Há algum tempo, o presidente da repúblicas vem tecendo críticas a respeito da política de preços da Petrobras. No mês passado, por exemplo, ele comentou sobre o montante dos dividendos distribuídos para os acionistas da empresa. E, há cerca de duas semanas, Bolsonaro disse que buscava uma forma de rever a política da Petrobras de impor paridade internacional para os preços de combustível.
A atual política de preços, que repassa aos combustíveis a variação do petróleo e do dólar, foi estabelecida durante o governo do ex-presidente Michel Temer.
Frente Nacional de Prefeitos
Durante a mesma entrevista, Jair Bolsonaro foi questionado sobre a visita da Frente Nacional de Prefeitos para tratar sobre o transporte público urbano. O presidente voltou a dizer que os governadores devem ser cobrados pela alta dos preços. “O que eu tenho ouvido eles (prefeitos) reclamarem é que, com o aumento do combustível, aumenta o preço da passagem. Agora, seria bom eles procurarem os governadores”, afirmou.
“Eu não reajustei, mantive congelado desde 2019, o valor do PIS/Cofins, que é o imposto federal. Os governadores mantiveram o percentual, que varia de acordo com o valor na bomba. E mais que dobraram o valor arrecadado com o ICMS. Querem criticar, critiquem. Mas a pessoa certa”, completou Bolsonaro.