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Itabira: Casa de Apoio funcionará na rua Célio de Castro, em Belo Horizonte

O endereço da Casa de Apoio aos pacientes itabiranos em Belo Horizonte finalmente foi divulgado. De acordo com um ofício enviado pelo prefeito Marco Antônio Lage (PSB) à Câmara Municipal de Itabira — e lido durante a reunião ordinária da semana passada — a unidade funcionará na Pousada Piauí, localizada na rua Célio de Castro, 757, 2º andar, no bairro Floresta. O logradouro da unidade foi informado após insistente cobrança do vereador Sidney Marques Vitalino Guimarães “do Salão” (PTB).

No documento, o prefeito explicou o processo licitatório que definiu a empresa responsável pela unidade na capital mineira. “Referente à Casa de Apoio, informamos que no dia 5 de outubro de 2021 foi realizado o pregão eletrônico, sendo a primeira empresa desclassificada por motivos de irregularidades no estabelecimento”, diz trecho do ofício. “Após visita à segunda classificada, realizada no dia 14 de outubro, pela equipe médica da Secretaria Municipal de Saúde, o processo foi homologado, no dia 18 de outubro, sendo a empresa vencedora a Pousada Piauí, situada na rua Célio de Castro, 757, 2º andar, no bairro Floresta.

Logo após a leitura do ofício, o oposicionista Neidson Dias Freitas (MDB) questionou: “vai passar a funcionar a partir de qual dia?”. Sem apresentar uma data de quando entra em operação a unidade, o líder de governo na Câmara, Júber Madeira (PSDB), argumentou que o documento enviado ao Legislativo mostra o compromisso do Executivo em desenvolver políticas públicas que beneficiem o itabirano.

                  “Esse documento oficializa o compromisso do prefeito municipal com a população de Itabira, sobretudo a mais carente, que necessariamente vai até Belo Horizonte para suas consultas e exames rotineiramente. Um compromisso feito durante a campanha e entregue nos primeiros dez meses de governo. Política séria, um compromisso público firmado e entregue, que beneficiará milhares de itabiranos que dependem, infelizmente, de trafegar até Belo Horizonte para consultas e exames. Essa é uma importante conquista: a implantação de uma política pública que deixou de existir em Itabira nos últimos seis anos”, ressaltou Júber Madeira.

Neidson Freitas chegou a parabenizar o governo municipal pelo retorno da Casa de Apoio, mas voltou a criticar o fato de o governo municipal realizar anúncios antes de colocar o serviço para funcionar.

             “Deixa eu fazer justiça ao prefeito Marco Antônio Lage. Quero parabenizar o prefeito pela oportunidade de investir novamente na Casa de Apoio. A Câmara, em momento algum, desconfiou da ação dele e de que ele não faria. O líder de governo disse que é ‘mais uma conquista entregue pelo prefeito em dez meses’, mas ainda não entregou, vamos ter calma”, avaliou.

O embate entre oposição e situação foi interrompido pelo presidente da Câmara de Itabira, Weverton Leandro Santos Andrade “Vetão” (PSB). Ele destacou que a discussão não estava aberta e que o documento apenas havia sido lido para conhecimento dos vereadores.

Entenda

Durante sucessivas reuniões ordinárias, o vereador Sidney do Salão cobrou em plenário que fosse apresentado o endereço da Casa de Apoio em Belo Horizonte. Os questionamentos foram motivados por falas do prefeito Marco Antônio Lage e por peças publicitárias que davam a entender que a unidade já estava em funcionamento.

No dia 22 de setembro, o petebista aprovou, por unanimidade, um requerimento dando o prazo de dez dias para que o Executivo informasse esse endereço — solicitação que só foi atendida na última terça-feira, 19 de outubro. Durante todo em que essas cobranças foram feitas, Júber Madeira argumentou que os processos licitatórios podem ser morosos e que as informações seriam divulgadas assim que o pregão eletrônico fosse encerrado.

          “Lembrando que a Casa de Apoio não voltou a funcionar, como ele falou em propaganda. Mas estou satisfeito em saber que ela voltará [a operar], pois será muito importante para os itabiranos que precisam dela. E ainda bem que cobramos tantas vezes, pois, talvez, se não tivéssemos insistido, ela nunca teria aparecido”, avaliou Sidney do Salão na sessão plenária da última semana.

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