NOVA BIOGRAFIA REVELA: FREDDIE MERCURY FOI PAI, MAS MANTEVE A FILHA EM SEGREDO

A mulher confessou à escritora Lesley-Ann Jones que tinha uma relação muito próxima com o vocalista. As provas são surpreendentes.
A nova biografia de Freddie Mercury, a quarta escrita por Lesley-Ann Jones, revelou que o vocalista dos Queen tinha uma filha, nascida em 1976, que optou por manter em segredo. O livro “Love, Freddie” alega que o cantor foi pai acidentalmente, após ter um caso com a mulher de um amigo próximo.
“O Freddie Mercury foi e é o meu pai. Tivemos uma relação muito próxima e amorosa desde o momento em que nasci e durante os últimos 15 anos da sua vida”, lê-se nas primeiras páginas do livro, que mostra uma carta escrita a mão assinada por “B”, a suposta filha do cantor que não quis revelar a identidade.
“Ele adorava-me e era-me dedicado. As circunstâncias do meu nascimento podem parecer, para a maioria das pessoas, invulgares e até ultrajantes”, acrescentou, segundo o jornal “Daily Mail”. “Isto não deveria ser nenhuma surpresa. Isso nunca diminuiu o seu empenho em me amar e cuidar de mim. Estimava-me como um bem precioso”.
As revelações são escritas pela suposta filha no primeiro capítulo da biografia, que será lançada em setembro. Acredita-se que apenas o círculo íntimo de Mercury — os pais, a irmã, os colegas de banda e a ex-noiva e principal herdeira, Mary Austin— sabiam sobre a sua existência. Hoje, a mulher desconhecida que assina como B tem 48 anos, trabalha como profissional de saúde na Europa e é mãe.
B terá sido criada pela mãe, que já morreu, e pelo “amigo próximo” da estrela. No entanto, frisa que o cantor foi sempre muito presente na sua vida.
Lesley-Ann Jones partilhou ao jornal britânico que conheceu B há cerca de três anos. Nessa altura, chegou a duvidar sobre as alegações, mas passou a confiar na mulher por dois motivos. O primeiro é o facto desta ter optado por manter a identidade secreta e não procurar qualquer compensação económica. Já o segundo diz respeito a quantidade de detalhes pormenorizados nos supostos diários escritos pelo cantor, que terão sido entregues à filha após a sua morte.
“O meu instinto foi duvidar de tudo, mas tenho a certeza absoluta de que ela não é uma mentirosa”, aponta a biógrafa. “Ninguém poderia ter falsificado tudo isto. Porque é que ela teria trabalhado comigo durante três anos e meio, sem nunca exigir nada?””
O artista terá começado a escrever os diários a 20 de junho de 1976, quando soube da gravidez, dois dias depois de os The Queen terem lançado “You’re My Best Friend”, do álbum “A Night at the Opera”.
A última anotação num dos seus cadernos está datada de 31 de julho de 1991, altura em que a saúde já estava deteriorada. Mercury acabou por morrer em novembro desse mesmo ano, aos 45 anos, vítima de uma pneumonia provocada pela SIDA.
Noutra carta de B incluída na nova biografia, a suposta filha da estrela do rock explica os motivos que a levaram a partilhar os diários do pai ao fim de 30 anos. “Depois de mais de três décadas de mentiras, especulações e distorções, é tempo de deixar o Freddie falar”, sublinhou. “Aqueles que sabiam da minha existência guardaram o seu maior segredo por lealdade a Freddie. A decisão de me revelar na meia-idade é minha e só minha. Em momento algum fui coagida a fazê-lo.” B acrescentou: “[Freddie] confiou-me a mim, a sua única filha e parente mais próxima, à sua coleção de cadernos particulares, ao registo escrito dos seus pensamentos, memórias e sentimentos particulares sobre tudo o que tinha vivenciado.”
A biografia “Love, Freddie” tem 416 páginas e será lançada a 5 de setembro.
Fonte: Iol.com
Imagem: Reuters